
Mostras criam paralelos entre navios negreiros e refugiados do Holocausto
Silas Martí | Folha de São Paulo "No porão do navio, negros algemados uns aos outros rodeiam a comoção. Um deles, só pele e osso, desmaia nos braços de uma mulher branca à luz da lanterna de um capataz. Outro negro estende as mãos em busca de um pote de água passado pelo alçapão do convés, como num gesto de socorro. Johann Moritz Rugendas, o alemão que imaginou essa e outras cenas de uma terra exótica nos desenhos de seu livro “Voyage Pittoresque dans le Brésil”, ficou impre