
![[bloc-notes 2] La cage à l'ombre forte](https://static.wixstatic.com/media/22d7b6_7bef272896934752885a548d88b2ac9f.jpg/v1/fill/w_740,h_555,fp_0.50_0.50,q_90,enc_auto/22d7b6_7bef272896934752885a548d88b2ac9f.jpg)
[bloc-notes 2] La cage à l'ombre forte
A cada dia, de 1990 a 2000, ele desenhou uma forma arredondada, como um ninho. “Todas as manhãs de todos os dias, indiferente às condições, à vontade, ao lugar – realizar este trabalho. Habitar a forma, datá-la e depois fechar o caderno, ganhar o dia." A frase de Yves Carreau (1947-2014) faz ainda mais sentido depois de um fim de semana na casa construída ao longo de décadas de vida em comum por ele e Joëlle Labiche. Casa, associação, coletivo ou entidade, que acolhe artistas


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J’ai à m’expliquer et pour cela je vais revenir sur les événements de 1960. Ceci n’est pas pour embellir mythiquement le passé. Longtemps j’ai voulu garder le secret sur ce que j’avais vu. Un tissu d’images, de motifs et d’obsessions. ----------------------------------------------------------- [Dans les avenues vides, le catalpas en fleurs.] #blocnotesparis2015 #feuilleton


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Il est 6h15, le ballet des métros et des premiers trains débute. Quelles sont les distances entre les corps ? Elle fait demi-tour, escalade les grilles du square. On ne savait pas vraiment ce qui avait été trahi. #blocnotesparis2015 #feuilleton


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Hier il y avait de la têmpete. Quelqu'un dans une nuit très chaude pour la saison. On murmure _______________________. On lui dit : tu ne dors pas? Quelle chaleur, qu'elle est cette fatigue? Il y a des signes avant coureurs d'un nouveau bonheur. --- les petites irregularités de l'air. #blocnotesparis2015 #feuilleton

![[bloc-notes 1]](https://static.wixstatic.com/media/22d7b6_f2191c98f19e48d793dac9c21031a2c6.jpg/v1/fill/w_740,h_987,fp_0.50_0.50,q_90,enc_auto/22d7b6_f2191c98f19e48d793dac9c21031a2c6.jpg)
[bloc-notes 1]
Mesmo que o manto sobre a cabeça se assemelhe aos véus que escondem as mulheres ao longo dos séculos em inúmeras tradições, não me parece que ela seja um corpo submisso, mas alguém que construiu uma forma se proteger.
Em novembro passado, na esquina da rua Dias da Rocha com a Avenida Nossa senhora de Copacabana, tive um diálogo inesquecível com uma mulher sentada na rua, coberta de panos, e que desenhava um emaranhado de linhas vermelhas num caderno.
- “Posso fazer uma foto