
Oz na Cinelândia - Escamandro
https://escamandro.wordpress.com/2019/01/15/1-poema-inedito-de-leila-danziger/ #poesia #amosoz #homenagens

MULHERES NA COLEÇÃO MAR
Clarice: "quanto mais perco meu nome, mais me chamam"
Cecília: "de dura insconstância é teu nome feito" Clarice e Cecília [2007] carimbo sobre jornal apagado e grampos de aço 116 x 32 cm
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Ana C. : “eu era menina e escrevia memórias, envelhecida” Para Ana C. César [2007] carimbo sobre jornal apagado e grampos de aço 116 x 32 cm #exposições #poesia
![a extração dos dias [poesia brasileira agora]](https://static.wixstatic.com/media/22d7b6_c5133946bbef4c6e95ef9f3f0da873db~mv2.png/v1/fill/w_696,h_928,fp_0.50_0.50,enc_auto/22d7b6_c5133946bbef4c6e95ef9f3f0da873db~mv2.png)
a extração dos dias [poesia brasileira agora]
(......) "os poemas que aqui seguem deixam ver a potência e a diversidade de uma cena cheia de vida, complexa e contraditória como qualquer coisa que respira e se movimenta. Rumor de dia claro, proposição de um tempo outro (qualquer que seja ele, melhor do que a época sombria em que neste instante afundamos todos), esses poemas são (como o amor) memória e promessa, arquivo do presente e exploração, desde já, do que no futuro é desconhecimento e alegria possível." (Gustavo Sil

Carlo, 20 de julho
pela manhã
em minha porta
sobre o carpete de entrada
no caderno Mundo
do jornal
– o dia trágico e nublado
de Carlo –
o manifestante
nascido em 1978
o carabineiro
nascido em 1980
não deveriam se encontrar
em dois disparos
e no corpo-
imagem
caído à minha porta
pela manhã
do dia seguinte
a 20 de julho
ano 26
do assassinato
de Pasolini
naquela sexta-feira
de verão
Carlo
deveria ter ido à praia
não estivesse o dia
nublado
não estivess

Encontro Puc-Rio
#poesia
![Saudades de um punhal [para Carol D'Utra Vaz]](https://static.wixstatic.com/media/22d7b6_791bf5c8e1934dae97da348bac0ede77.jpg/v1/fill/w_740,h_1125,fp_0.50_0.50,q_90,enc_auto/22d7b6_791bf5c8e1934dae97da348bac0ede77.jpg)
Saudades de um punhal [para Carol D'Utra Vaz]
Deixou-se escorregar pela parede
(as costas bem protegidas
e os pés sólidos).
Prosseguia em movimentos
milimétricos
exatos
exaustos
crepusculares
como se tarde demais
além da validade dos desejos
[lá onde a redenção não alcança?]
Em novembro de 2008, dei início a um blog – esparso, lento, ocasional. Via-o como uma extensão pública do ateliê. Pensava-o sem leitores, a não ser por uma amiga francesa, tão querida quanto distante, que vivia na Nova Caledônia
No estúdio verbal de Leila Danziger |
Inside the verbal studio of Leila Danziger
Resumo O artigo propõe cruzamentos entre a produção poética e a obra plástica da artista contemporânea Leila Danziger, a partir da análise de um pequeno conjunto de poemas, reunidos no livro "Três ensaios de fala" (7Letras, 2012). Observa-se que esse corpus verbal se forja por procedimentos artísticos análogos aos que moldam as suas obras visuais. Trata-se de procedimentos de erosão e de transferência de materiais, que possibilitam atualizar elementos judaicos esc

Noite e neblina | Risco | Prosa&Verso | 27/12/2014
NOITE E NEBLINA | Carlito Azevedo Num texto merecidamente famoso, Vilém Flusser diz que há os que se interessam pela neblina, onde as coisas mal se distinguem umas das outras, e os que se interessam por dissipar a neblina e dar a ver as diferenças que distinguem as coisas. Mas, quer se assuma esta ou aquela postura, o que não se pode negar é que tudo é neblina, ela é o nosso contorno espiritual, e simplesmente não há um fora-da-neblina. A memória, Eros, a morte, a tradição, a

Três ensaios de fala | Livraria Timbre
7Letras Resenha Prosa | O Globo | Mariana Ianelli Moderato Lembranças em curto-circuito atrasam a travessia do corredor – e na estante diante de cada lombada esforço-me em lembrar que livros abrigam
fotografias recortes anotações daquela que fui Ouço o apelo de India Song e os acontecimentos sonoros da página 124 me atingem em desordem: - som de piano perto do mar - porta que range - você e eu (me refiro às últimas palavras)
- um cata-vent