
a casa é quando a gente volta | Ana Costa Ribeiro | Ateliê da Imagem | 3 fev a 7 abr
“Uma casa é as ruínas de uma casa”, escreveu o poeta português Antonio Manuel Pina, em um verso cuja sintaxe provoca certa desorientação, confundindo presente e futuro, dentro e fora, de modo não muito distante do que se passa numa fita de Moebius. Em A casa é quando a gente volta, Ana Costa Ribeiro provoca desorientações semelhantes, torcendo tempo e espaço, nos oferecendo paisagens, arquivos, baleias e trovões. Esse é o espaço da casa para a artista – espaço-membrana, deli
![Fotografando o fotógrafo [com Wilton Montenegro]](https://static.wixstatic.com/media/22d7b6_af5f3c81e31345a889b3ce9daf3cad20.jpg/v1/fill/w_740,h_555,fp_0.50_0.50,q_90,enc_auto/22d7b6_af5f3c81e31345a889b3ce9daf3cad20.jpg)
Fotografando o fotógrafo [com Wilton Montenegro]
#amigos #mar

Para Christine Choffey
Quando a conheci, acreditei que chegava atrasada. Tudo havia acontecido em um passado recente, palpável de tão próximo. As viagens e os encontros. No ano passado ou há dois anos. Tínhamos a mesma idade - em torno dos vinte anos -, mas Christine havia travado imensas batalhas, conquistado continentes. Queria salvar a África e a América Latina, redimir todos os crimes, senão os da humanidade, certamente os da Europa. Com ela aprendi a olhar os rios. Havia sempre um caudaloso cu